domingo, 12 de dezembro de 2010

PREZADO ALUNO FAÇA O TRABALHO DE REC

TRABALHO DE HISTÓRIA – 4º BIM / RECUPERAÇÃO

NOME__________________________________ T______ Nº______


A) ASSINALE A RESPOSTA CORRETA:
1) (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários."
(Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.)
As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de:
a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos.
b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras.
c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas.
d) Regular as alianças com tribos indígenas, controlando e limitando a ação das ordens religiosas, em especial da Companhia de Jesus.
e) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem.


2) (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro.
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) d) montagem do sistema colonial.
e) criação e distribuição das sesmarias.


3) (UFRJ) A escravidão está associada às diversas formas de exploração e de violência contra a população escrava. Essa situação, embora característica dos regimes escravocratas, registra inúmeros momentos de rebeldia. Em suas manifestações e ações cotidianas, homens e mulheres escravizados reagiram a esta condição, proporcionando formas de resistência que resultaram em processos sociais e políticos que, a médio e longo prazos, influíram na superação dessa modalidade de trabalho. RESPONDA : a) Cite duas formas de resistência dos negros contra o regime da escravidão ocorridas no Brasil.

4) (Cesgranrio-RJ) "O senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos." O comentário de Antonil, escrito no século XVIII, pode ser considerado característico da sociedade colonial brasileira porque:
a) a condição de proprietário de terras e de homens garantia a preponderância dos senhores de engenho na sociedade colonial.
b) a autoridade dos senhores restringia-se aos seus escravos, não se impondo às comunidades vizinhas e a outros proprietários menores.
c) as dificuldades de adaptação às áreas coloniais levaram os europeus a organizar uma sociedade com mínima diferenciação e forte solidariedade entre seus segmentos.
d) as atividades dos senhores de engenho não se limitavam à agroindústria, pois controlavam o comércio de exportação, o tráfico negreiro e a economia de abastecimento.
e) o poder político dos senhores de engenho era assegurado pela metrópole através da sua designação para os mais altos cargos da administração colonial.


5) (FUVEST) No Brasil colonial, a escravidão caracterizou-se essencialmente
a) por sua vinculação exclusiva ao sistema agrário exportador
b) pelo incentivo da Igreja e da Coroa à escravidão de índios e negros
c) por destinar os trabalhos mais penosos aos negros e mais leves aos índios
d) por estar amplamente distribuída entre a população livre, constituindo a base econômica da sociedade
e) por impedir a emigração em massa de trabalhadores livres para o Brasil.

6) (UFAL) -A implantação em 1548, no Brasil do Governo-Geral tinha por objetivo:
a) legislar e executar as decisões das Câmaras Municipais
b) iniciar o processo de colonização da costa brasileira
c) promover e desenvolver atividades no mercado de consumo
d) expandir a ocupação do interior do território nacional
e) coordenar e centralizar a administração das Capitanias.

7) (MACK)- Ao contrário da América espanhola, o Brasil não oferecia, no século XVI, a riqueza dos metais preciosos, daí a solução açucareira para colonizar a nova terra. A estrutura econômica montada caracterizava-se por:
a) ser voltada para a exportação, exigindo vultuosos capitais e
numerosa mão-de-obra para a instalação dos engenhos;
b) utilizar trabalho livre e assalariado já que era abundante a oferta de mão-de-obra em Portugal
c) organizar-se em pequenas propriedades, visando à subsistência e ao atendimento do mercado interno
d) dar preferência à escravidão indígena, já que a Igreja protegia os negros africanos
e) ser a produção açucareira totalmente financiada, transportada e refinada pela burguesia portuguesa

8- A principal atividade econômica que Portugal incentivou na América, no início da colonização, foi:
a) o cacau na América portuguesa
b) a mineração na América portuguesa e a monocultura do tabaco na
c) a monocultura de cana-de-açúcar na América
d) a monocultura do algodão na América portuguesa e a pecuária

9- A criação do governo geral no Brasil representou:
a) o fim das capitanias hereditárias.
b) a proteção dos indígenas contra o avanço jesuítico.
c) a descentralização administrativa da colônia.
d) um maior controle da Metrópole sobre a colônia.
e) a liberação da atividade mineradora.

10- O termo quilombo liga-se:
a) ao relacionamento entre brancos e índios no início da colonização portuguesa.
b) às formas de inserção do negro na sociedade de trabalho após a abolição.
c) ao processo de imigração de mão-de-obra para a economia cafeeira do século XIX.
d) às lutas dos negros e à sua resistência à exploração do trabalho através da escravidão.
e) às associações operárias existentes no Brasil no início do século XX, de ideologia anarquista.

ATENÇÃO : o TRABALHO DEVERÁ SER ENVIADO RESPONDIDO SÓ COM A LETRA CORRETA , ATÉ 3• FEIRA DIA 14/12 PARA SER CORRIGIDA , POIS O CONSELHO É 4•FEIRA , PARA O MEU E-MAIL : valeriapacheco@ig.com.br. Caso não receba , vc ficará com zero ok! Prof valeria

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ALUNOS QUE FALTARAM URGENTE!!!

Prezados alunos , aqueles que faltaram a prova na 5• feira dia 25/11 , devido aos recentes acontecimentos na cidade , poderao realiza-las no dia 02/12

GABARITO DA PROVA 4• BIM

COLEGIO VISCONDE DE CAIRU

DISCIPLINA: HISTÓRIA

NOME ______________________ T:______ Nº ______

AVALIAÇÃO 4º BIMESTRE - 1º ANO GABARITO

1- ASSINALE A RESPOSTA CERTA:

1- (UNAERP-SP) Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro.
Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:
a) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.
b) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.
c) criação das capitanias hereditárias.
d) d) montagem do sistema colonial.

2- (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais eficiente e promover a valorização econômica e o povoamento das áreas não ocupadas pelos donatários."
(Manoel Maurício de Albuquerque. Pequena história da formação social brasileira. Rio de Janeiro: Graal, 1984. p. 180.)

As afirmativas abaixo identificam corretamente algumas das atribuições do governador-geral, à exceção de:
a) Estimular e realizar expedições desbravadoras de regiões interiores, visando, entre outros aspectos, à descoberta de metais preciosos.
b) Visitar e fiscalizar as capitanias hereditárias e reais, especialmente aquelas que vivenciavam problemas quanto ao povoamento e à exploração das terras.
c) Distribuir sesmarias, particularmente para os beneficiários que comprovassem rendas e meios de valorizar economicamente as terras recebidas.
d) Organizar a defesa da costa e promover o desenvolvimento da construção naval e do comércio de cabotagem.

3- A lavoura açucareira foi implantada na colônia brasileira, por vários motivos exceto:

a) A experiência portuguesa na produção.
b) O Brasil possuía terras em abundância e aqui o produto era produzido em larga escala.
c) Os portugueses já possuíam muitos mercados internacionais para a venda do açúcar.
d) O negro era a única e principal mão-de-obra disponível nas lavouras
e) Promover o projeto colonizador.

03. (FESO-RJ) "O governo-geral foi instituído por D. João III, em 1548, para coordenar as práticas colonizadoras do Brasil. Consistiriam estas últimas em dar às capitanias hereditárias uma assistência mais imediata que justificava-se os investimentos metropolitanos”.Tomando como base o texto acima e seus conhecimentos sobre a formação do mercado de trabalho no periodo açucareiro, marque a alternativa correta.

a) A escravidão indígena foi facilitada pela grande disponibilidade de nativos, sobretudo

nas regiões de várzeas, para a utilização no trabalho compulsório.

b) A acentuada docilidade do gentil garantiu a manutenção do trabalho escravo indígena do inicio ao fim do ciclo açucareiro.
c) A realização das chamadas bandeiras ou entradas foi fundamental para aquisição de
indígenas, devido a escassez desta força de trabalho no litoral.

d) As bandeiras e entradas como mecanismos do projeto colonizador lusitano, provocaram o aumento considerável de indígenas na região litorânea, devido a perseguição dos bandeirantes ao índio do interior do território.

e) O apresamento indígena como forma de estruturar o mercado de trabalho escravo na colônia foi irrelevante, pois os portugueses baseados nas suas experiências nas ilhas atlânticas primeiramente utilizaram o negro africano como mão- de-obra.

4- (Fuvest-SP) Sobre a presença francesa na baía de Guanabara (1557-1560), podemos dizer que foi
a) apoiada por armadores franceses católicos que procuravam estabelecer no Brasil a agro-indústria açucareira.
b) um desdobramento da política francesa de luta pela liberdade nos mares e assentou-se numa exploração econômica do tipo da feitoria comercial.
c) um protesto organizado pelos nobres franceses huguenotes, descontentes com a Reforma Católica implementada pelo Concílio de Trento.
d) uma alternativa de colonização muito mais avançada do que a portuguesa, porque os huguenotes que para cá vieram eram burgueses ricos.

5- (UEL-PR) Durante o período colonial, havia atritos entre os padres jesuítas e os habitantes locais porque os
a) colonos eram ateus belicosos, e os jesuítas pacíficos católicos.
b) religiosos pretendiam escravizar tanto o negro como o índio, e os colonos lutavam para receber salário dos capitães donatários.
c) colonos desejavam escravizar o negro e os jesuítas se opunham.
d) religiosos preocupavam-se com a integração dos indígenas no mercado de trabalho assalariado, e os colonos queriam escravizá-los.
e) colonos pretendiam escravizar os indígenas, e os padres eram contra, pois queriam aldeá-los em missões.

6- (Unirio-RJ) A colonização brasileira no século XVI foi organizada sob duas formas administrativas, capitanias hereditárias e governo-geral. Assinale a afirmativa que expressa corretamente uma característica desse período.
a) As capitanias, mesmo havendo um processo de exploração econômica em algumas delas, garantiram a presença portuguesa na América, apesar das dificuldades financeiras da Coroa.
b) As capitanias representavam a transposição para as áreas coloniais das estruturas feudais e aristocráticas européias.

c) As capitanias, sendo empreendimentos privados, favoreceram a transferência de colonos europeus, assegurando a mão-de-obra necessária à lavoura.
d) O governo-geral permitiu a direção da Coroa na produção do açúcar, o que assegurou o rápido povoamento do território.
e) O governo-geral extinguiu as donatarias, interrompendo o fluxo de capitais privados para a economia do açúcar.

7- O segundo governador-geral ficou no poder por cinco anos, a partir de 1553, período marcado por vários problemas, entre eles:

a) A invasão francesa da Baía de Guanabara, sob o comando de Nicolas Villegaignon

b) A criação do primeiro bispado no Brasil, contrariando as diretrizes do Vaticano

c) O domínio espanhol sobre Portugal, o que agravou a concorrência entre os impérios europeus

d) A chegada dos primeiros jesuítas ao Brasil e a fracassada evangelização dos indígenas

8- Em meados do século XVI, foram fundadas três importantes cidades brasileiras. Assinale a alternativa que apresenta as cidades na correta ordem cronológica de fundação:

a) Rio de Janeiro; Porto Seguro; São Paulo

b) Salvador; Rio de Janeiro; São Paulo

c) São Paulo; Rio de Janeiro; Salvador

d) Salvador; São Paulo; Rio de Janeiro

“Para você, Desejo o sonho realizado. O amor esperado. A esperança renovada. Para você, Desejo todas as cores desta vida. Todas as alegrias que puder sorrir. Todas as músicas que puder emocionar.”

FELIZ NATAL E UM MARAVILHOSO ANO NOVO!!!!!!

Profª Valéria/2010-2011




domingo, 21 de novembro de 2010

RESUMO DA MATERIA DA PROVA

1.PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500/1530)
Fase caracterizada por uma certa marginalização de Portugal em relação ao Brasil. O interesse português neste momento era o comércio com as Índias. Ademais, os portugueses não encontraram na área colonial -de imediato -produtos lucrativos. À exceção do pau-brasil, que seria extraído pelos indígenas.

Neste período a Metrópole realizou algumas expedições no litoral brasileiro, sem fins lucrativos ou colonizadores.
Em 1501, sob o comando de Gaspar de Lemos, chegou uma expedição com o objetivo de reconhecimento geográfico.

Em 1503, uma nova expedição, sob o comando de Gonçalo Coelho; prosseguiu o reconhecimento da nova terra. O navegador italiano Américo Vespúcio acompanhava as duas expedições.

Além destas expedições de reconhecimento da nova terra, Portugal enviou outras duas expedições -em 1516 e 1526 -com objetivos militares. Foram as chamadas expedições guarda-costas, comandadas por Cristovão Jacques, com a missão de aprisionar navios franceses e espanhóis, que praticavam o contrabando no litoral brasileiro.
Estas expedições contribuíram para a fixação - em solo brasileiro dos primeiros povoadores brancos: degredados, em sua maioria.
2. PERÍODO COLONIAL (1530/1822)
O início da colonização brasileira é marcada pela expedição de Martim Afonso de Souza, que possuía três finalidades: iniciar o povoamento da área colonial, realizar a exploração econômica e proteger o litoral contra a presença de estrangeiros.

Para efetivar o povoamento, Martim Afonso de Souza fundou a vila de São Vicente, em 1532 e o primeiro engenho: Engenho do Governador. Também iniciou a distribuição de sesmarias, isto é, grandes lotes de terra para pessoas que se dispusessem a explorá-los. Com este expedição, o sistema de capitanias hereditárias começou a ser adotado, iniciando efetivamente o processo de colonização do Brasil.

ADMINISTRAÇÃO COLONIAL
A administração colonial portuguesa no Brasil girou entre dois eixos: o centralismo político - caracterizado por uma grande intervenção da Metrópole, para um melhor controle da área colonial; e o localismo político -marcado pela descentralização e atendia os interesses dos colonos, em virtude da autonomia dos poderes locais para com a Metrópole.

1. AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

Implantadas em 1534, por D. João III, objetivavam garantir a posse colonial e compensar as sucessivas perdas mercantis do comércio com as Índias. Pelo sistema, o ônus da ocupação, exploração e proteção da colônia era transferido para a iniciativa privada. Semelhante processo de colonização já fora adotado pelos lusitanos nas ilhas do Atlântico.
O Brasil foi dividido em 14 capitanias que foram entregues as 12 donatários. O sistema de donatárias possuia sua base jurídica em dois documentos:
-Carta de Doação: documento que estabelecia os direitos e deveres do donatário e outorgava a posse das terras ao capitão donatário. É importante notar que o donatário não possuia a propriedade da terra, mas sim a posse, o usufruto; cabendo ao rei o poder ou não de tomar a capitania de volta.

-Foral: documento que estabelecia os direitos e obrigações dos colonos. Pelo regime das donatárias, os capitães donatários possuíam amplos poderes administrativos, jurídicos e militares, sendo por isto caracterizado como um sistema de administração descentralizado.

FRACASSO DO SISTEMA
O sistema de capitanias hereditárias, de um modo geral, fracassou. Na maioria dos casos, a falta de recursos financeiros para a exploração lucrativa justifica o insucesso.
Duas capitanias prosperaram: São Vicente e Pernambuco, ambas graças ao sucesso da agricultura canavieira.

Além do cultivo da cana, a capitania de São Vicente mantinha contatos com a região do Prata e iniciaram uma nova atividade comercial: a escravidão do índio.
Um outro fator para justificar o fracasso do sistema era a ausência de um órgão político metropolitano para um maior controle sobre os donatários. Este órgão será o Governo-Geral, criado com o intuito de coordenar a exploração econômica da colônia.

2. O GOVERNO-GERAL
Com a criação do Governo-Geral em 1548, pelo chamado Regimento -documento que reafirmava a autoridade e soberania da Coroa sobre a colônia, e definia os encargos e direitos dos governadores-gerais -o Estado português assumia a tarefa de colonização, sem extinguir o sistema de capitanias hereditárias.
O Governador-Geral era nomeado pelo rei por um período de quatro anos e contava com três auxiliares: o provedor-mor, encarregado das finanças e responsável pela arrecadação de tributos; o capitão-mor, responsável pela defesa e vigilância do litoral e o ouvidor-mor, encarregado de aplicar a justiça.

A seguir, os governadores-gerais e suas principais realizações:

Tomé de Souza (1549/1553)
-fundação de Salvador, em 1549, primeira cidade e capital do Brasil;
-criação do primeiro bispado do Brasil (1551);
-vinda dos primeiros jesuítas, chefiados por Manuel da Nóbrega, e início da catequese dos índios; -ampliação da distribuição de sesmarias;
-política de incentivos aos engenhos de açúcar;
-introdução das primeiras cabeças de gado;
-proibição da escravidão indígena e início da adoção da mão-de-obra escrava africana.

Duarte da Costa (1553/1558)
-conflitos entre colonos e jesuítas envolvendo a escravidão indígena;
-invasão francesa no Rio de Janeiro, em 1555 pelo huguenotes (protestantes), e fundação da França Antártica;
-fundação do Colégio de São Paulo, no planalto de Piratininga pelos jesuítas José de Anchieta e Manuel de Paiva;
-conflito do governador com o bispo Pero Fernandes Sardinha, em virtude da vida desregrada de D. Álvaro da Costa, filho do governador;

Mem de Sá (1558/1572)

-aceleração da política de catequese, como forma de efetivar o domínio sobre os indígenas;
-início dos aldeamentos indígenas de jesuítas, as chamadas missões;
-restabelecimento das boas relações com o bispado;
-expulsão dos franceses e fundação da Segunda cidade do Brasil, São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1565.

Com a morte de Mem de Sá, a Metrópole dividiu a administração da colônia entre dois governos: D. Luís de Brito, que se instalou em Salvador, a capital do Norte,e; ao sul, D. Antônio Salema, instalado no Rio de Janeiro.

O trabalho escravo na História do Brasil

Os castigos corporais são comuns, permitidos por lei e com a permissão da Igreja. As Ordenações Filipinas sancionam a morte e mutilação dos negros como também o açoite. Segundo um regimento de 1633 o castigo é realizado por etapas: depois de bem açoitado, o senhor mandará picar o escravo com navalha ou faca que corte bem e dar-lhe com sal, sumo de limão e urina e o meterá alguns dias na corrente, e sendo fêmea, será açoitada à guisa de baioneta dentro de casa com o mesmo açoite.

Outros castigos também são utilizados: retalhamento dos fundilhos com faca e cauterização das fendas com cera quente; chicote em tripas de couro duro; a palmatória, uma argola de madeira parecida com uma mão para golpear as mãos dos escravos; o pelourinho, onde se dá o açoite: o escravo fica com as mãos presas ao alto e recebe lombadas de acordo com a infração cometida


Por que a economia colonial e imperial baseou-se no trabalho escravo?

O latifúndio monocultor no Brasil exigia uma mão-de-obra permanente.
Era inviável a utilização de portugueses assalariados, já que a intenção não era vir para trabalhar, e sim para se enriquecer no Brasil.

O sistema capitalista nascente não tinha como pagar salários para milhares de trabalhadores, além do que, a população portuguesa que não chegava aos 3 milhões, era considerada reduzida para oferecer assalariados em grande quantidade.

Quem foi utilizado como escravo nos períodos colonial e imperial?

Embora o índio tenha sido um elemento importante para formação da colônia, o negro logo o suplantou, sendo sua mão-de-obra considerada a principal base, sobre a qual se desenvolveu a sociedade colonial brasileira.

Na fase inicial da lavoura canavieira ainda predominava o trabalho escravo indígena. Parece-nos então que argumentos tão amplamente utilizados, como inaptidão do índio brasileiro ao trabalho agrícola e sua indolência caem por terra.

A História verdadeira mostra que a reação do nativo foi tão marcante, que tornou-se uma ameaça perigosa para certas capitanias como Espírito Santo e Maranhão. Além da luta armada, os indígenas reagiram de outras maneiras, ocorrendo fugas, alcoolismo e homicídios como forma de reação à violência estabelecida pelo escravismo colonial. Todas essas formas de reação dificultavam a organização da economia colonial, podendo assim, comprometer os interesses mercantilistas da metrópole, voltados para acumulação de capital. Destaca-se também, a posição dos jesuítas, que voltados para catequese do índio, opunham-se à sua escravidão.

Apesar de todos esses obstáculos, o indígena é amplamente escravizado, permanecendo como mão-de-obra básica na economia extrativista do Norte do Brasil, mesmo após o término do período colonial.

Por que então que o índio cede lugar para o negro como escravo no Brasil?

A maior utilização do negro como mão-de-obra escrava básica na economia colonial, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, atividade altamente rentável, tornando-se uma das principais fontes de acumulação de capitais para metrópole.

Exatamente o contrário ocorria com a escravidão indígena, já que os lucros com o comércio dos nativos não chegava até a metrópole.

Torna-se claro assim, o ponto de vista defendido pelo historiador Fernando Novais, de que "o tráfico explica a escravidão", e não o contrário.

Para os portugueses, o tráfico negreiro não era novidade, pois desde meados do século XV , o comércio de escravos era regular em Portugal, sendo que durante o reinado de D. João II o tráfico negreiro foi institucionalizado com a ação direta do Estado português, que cobrava taxas e limitava a participação de particulares.

Quanto à procedência étnica do negro, destacaram-se dois grupos importantes: os bantos, capturados na África equatorial e tropical provenientes do Congo, Guiné e Angola, e os sudaneses, vindos da África ocidental, Sudão e norte da Guiné.

Interessante observarmos que entre os elementos deste segundo grupo, destacavam-se muitos negros islamizados, responsáveis posteriormente por uma rebelião de escravos ocorrida na Bahia em 1835, conhecida como a Revolta dos Malês.

A resistência do negro: os quilombos.

Desde fugas isoladas, passando pelo suicídio, pelo banzo (nostalgia que fazia o negro cair em profunda depressão o levando à morte) e pelos quilombos, várias foram as formas de resistência do negro à escravidão, sendo a formação dos quilombos a mais conseqüente.

Os quilombos eram aldeamentos de negros que fugiam dos latifúndios, passando a viver comunitariamente. O maior e mais duradouro foi o quilombo dos Palmares, surgido em 1630 em Alagoas, estendendo-se numa área de 27 mil quilômetros quadrados até Pernambuco. Desenvolveu-se através do artesanato e do cultivo do milho, feijão, mandioca, banana e cana-de-açúcar, além do comércio com aldeias vizinhas.

Seu primeiro líder foi Ganga Zumba, substituído depois de morto por seu sobrinho Zumbi, que tornou-se a principal liderança da história de Palmares. Zumbi foi covardemente assassinado em 1695 pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, contratado por latifundiários da região.

Apesar dos muitos negros mortos em Palmaras, a quantidade de escravos crescia muito e em 1681 atingia a cifra de 1 milhão de negros trazidos somente de Angola.

O grande número de negros utilizado como escravos, deixa clara a alta lucratividade do tráfico negreiro, responsável inicialmente pelo abastecimento da lavoura canavieira em expansão nos séculos XVI e XVII e posteriormente nas áreas de mineração e da lavoura cafeeira nos séculos XVIII e XIX respectivamente.

domingo, 7 de novembro de 2010

turmas 1025,1026,1027,1028

Simulado de História – 4º bim / Profª Valeria Entrega : 11/11 – dupla – valor 5,0p

01. (UFAL) Ao contrário dos portugueses, que buscavam atingir as Índias contornando a costa africana, Colombo:

a) concentrou suas navegações na parte Norte da América, em busca de uma passagem ao Noroeste para o continente

asiático;

b) dirigiu-se para o Oeste em busca da passagem Sudeste para o continente asiático;

c) planejou atingir o Leste, onde se encontravam as Índias, viajando no sentido Oeste;

d) navegou pelo Oceano Atlântico em direção ao Canal da Mancha e Mar do Norte, seguindo as instruções do Rei de

Portugal;

2- A esquadra enviada por D. Manuel, rei de Portugal, às Índias, sob o comando de Pedro Álvares Cabral, tinha como objetivo:

a) estabelecer uma sólida relação comercial e política com os povos do Oriente;

b) procurar outro caminho que conduzisse ao Oriente sem utilizar o Mediterrâneo;

c) combater a pirataria nas Colônias portuguesas na costa oeste da África;

d) confirmar a existência de minas de metais preciosos no sul da Ásia;

3- (UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:

a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;

b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;

c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;

d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;

4- Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:

a) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.

b) O Canadá foi explorado principalmente pelos franceses.

c) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.

d) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em processo

de unificação política.

5. Entre as principais conseqüências da Expansão Marítima, encontramos, exceto:

a) o descobrimento de metais preciosos no Novo Mundo e a aceleração da acumulação capitalista;

b) a descoberta de novos mercados, fornecedores de matérias-primas e consumidores de produtos industrializados;

c) a mudança do eixo econômico europeu, do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico;

d) a formação dos impérios coloniais, vinculados ao Sistema Colonial Tradicional e ao processo de europeização do mundo;

6- (MACK) O período de predomínio do mercantilismo caracteriza-se:

a) pela extinção das empresas monopolistas;

b) pela luta entre mercadores e manufaturadores;

c) pela grande acumulação de metais preciosos;

d) pelo desaparecimento das guildas;

e) pelo surgimento dos primeiros socialistas.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ROTEIRO DO TRABALHO

ROTEIRO DO TRABALHO

3º Bim/ 2• Avaliação de História 1• ANO – Prof Valéria - Em grupo / valor _____
Entrega 15/09/10



Tema : Civilizações “ pré colombianas” – O Impacto da Conquista”

I) Introdução

Apresentação do trabalho, identificando os seguintes itens:
a) A diversidade cultura ( conceito)
b) Descrever as civilizações Maias,Astecas e Incas, dentre as mais desenvolvidas


II) Desenvolvimento

Identifique as nessas civilizações os seguintes aspectos:
a) Políticos
b) Econômicos
c) Localização c/ mapa
d) A Sociedade
e) Curiosidades de cada uma

III) Conclusão

“ Os Europeus desrespeitaram a cultura desses povos , provocando um dos maiores genocídios da História” Discorra sobre o impacto da Conquista nessas civilizações e suas conseqüências. ( no Mínimo 10 linhas )

IV) Bibliografia



Bom trabalho !!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

TURMAS DE PROJETO

Preconceito versus Racismo

A palavra preconceito já diz tudo: um conceito pré-concebido sem maiores análises. Ora analisando por esse aspecto, estamos todos os dias das nossas vidas praticando preconceito. Somente uma entidade onisciente poderia não ser preconceituosa, pois esta teria todo o conhecimento necessário para tomar uma decisão. Sempre que temos que tomar alguma decisão sobre algo que não conhecemos estamos agindo por preconceito. As pessoas inteligentes, ao perceberem que seus preconceitos não têm fundamento, mudam de idéia para se adaptar aos novos conceitos apreendidos. Alguns preconceitos mais comuns: preto é pobre; pobre é ladrão; mulher bonita é burra; homem vaidoso é viado; político (de direita) é ladrão; baiano é preguiçoso; judeu é sovina; americano é ignorante; brasileiro é esperto, e assim vai. O preconceito é um mecanismo que o ser humano desenvolve para lidar com fatores desconhecidos. Aqueles que são razoavelmente inteligentes e não possuem nenhuma patologia de ordem mental, logo percebem a veracidade ou não do seu conceito pré-estabelecido e realizam as devidas correções.

Se uma pessoa que nunca teve contato com a realidade em que vivemos estiver num ônibus e um grupo de azuis entrar nele, provavelmente ela não terá nenhuma reação pois não há em suas experiências passadas nada que relacione um grupo de azuis a assalto ou violência. Por outro lado, alguém que tenha sido assaltado diversas vezes por grupos pessoas azuis, irá reagir de outra forma ficando apreensivo e nervoso mesmo. Se, eventualmente, esses azuis se revelarem pessoas de bem, o nervosismo e a apreensão logo desaparecem. Isso é o preconceito em ação.

Outro exemplo ainda mais claro: se eu passo na Avenida Atlântica, em Copacabana, um reconhecido ponto de prostituição, e vejo uma mulher vestida com uma mini-saia, botas até o joelho, batom vermelho-sangue e top de couro, meu preconceito dirá que ela é uma prostituta. Sim, meu preconceito, pois a única base que eu tenho para afirmar que a mulher vende sexo é o modo que ela está se vestindo. Quanto mais experiências acumulamos na vida mais os nossos preconceitos se aproximam de uma realidade (neste caso de Copacabana é bem provável que a mulher fosse mesmo uma prostituta ao invés de uma cientista nuclear excêntrica esperando por um táxi).

E o racismo? Bem, como nome também deixa bem claro é seguir uma doutrina baseada na raça (o sufixo ista designa seguidor de uma doutrina, partidário, sectário) . Para um racista, por exemplo, não importa se um azul é inteligente, honesto e amigável, ele simplesmente não tolera a raça azul. Não importa quanto contato o racista tenha com um azul, sempre vai haver aversão e, na melhor das hipóteses, tolerância. Ele não está antecipando nada em relação a uma pessoa azul, ele simplesmente não gosta da raça e ponto final. Às vezes o Estado promove é quem o racismo, como no caso das cotas raciais. O Estado não quer saber se o candidato negro é rico, inteligente, estudioso e, portanto, totalmente habilitado a passar no vestibular. Simplesmente o Estado destina x por cento das vagas exclusivamente aos negros, em detrimento de pessoas brancas em piores condições. Ao tomar uma decisão seguindo única e exclusivamente uma doutrina baseada na raça, o Estado praticou o mais puro racismo, mesmo que se queira chamar de outro nome mais bonitinho.

Basicamente esta é a diferença que eu vejo entre um preconceituoso e um racista. Este segue uma doutrina fundada na raça e não se importa com as características individuais dos membros dos grupos étnicos. Já para o preconceituoso, a raça pode ser apenas um parâmetro para suportar uma tomada de decisão que, posteriormente quando houver mais informações disponíveis, poderá se mostrar válido ou não.

NEGROS

Negros que escravizam

E vendem negros na África

Não são meus irmãos

Negros senhores na América

A serviço do capital

Não são meus irmãos

Negros opressores

Em qualquer parte do mundo

Não são meus irmãos

Só os negros oprimidos

Escravizados

Em luta por liberdade

São meus irmãos

Para estes tenho um poema

Grande como o Nilo.

discriminação racial, presentes no nosso cotidiano. Embora sejam assuntos deixados de lado pela maioria da nossa sociedade e encobertos pela falsa “democracia racial”, o racismo, que prende-se à idéia da existência da raças “superiores” e raças “inferiores”, o preconceito racial, que é o conceito prévio com relação a uma determinada raça e; a discriminação racial, são práticas que devem ser combatidas. O combate a essas atitudes estão regulamentadas através da Constituição e de leis específicas que precisam ser divulgadas, e mais que isso, colocadas em funcionamento para que possamos erradicar, de uma vez por todas, uma das maiores injustiças sociais do nosso país. Salientamos, no entanto, que a existência e a aplicação das leis não são suficientes para que os objetivos acima citados sejam alcançados. É necessário consciência e solidariedade. Consciência para se ter a clara compreensão do racismo como uma forma desumana e cruel contra uma determinada raça e banirmos a falsa idéia da existência de raças “superiores” e “inferiores”. Solidariedade para perceber que a discriminação racial, quando atinge a pessoa negra, por extensão, não só atinge todo povo negro, mas também todo ser humano, independente da cor ou raça.

No processo de luta contra o racismo é da maior importância construirmos uma identidade afro-brasileira. Não para desbancar a idéia de brasilidade, mas para que, a partir dessa construção, os negros possam exercer, de forma plena, sua cidadania e lutar contra o racismo.

Mostrar que é impossível a construção da cidadania do povo negro nos limites da sociedade atual e que o combate ao racismo é importante, seja na construção de um modelo de desenvolvimento para o Brasil e para as nossas cidades, como, para pensarmos uma sociedade mais justa e igualitária.

A Constituição Federal do Brasil de 1988, tornou crime o racismo; a discriminação e a prática de atos de preconceito racial de qualquer natureza. Em razão disso, estamos publicando o que diz nossa Constituição, juntamente com leis que complementam e regulamentam os crimes citados, no sentido de levar ao conhecimento de todos(as) que se sentirem atingidos(as), instrumentos que possibilitem a g??arantia dos seus direitos de cidadão(ã). Como também aqueles(as) que se sensibilizem com a questão e tenham o firme propósito de lutar pela justiça e a igualdade social no nosso país.

No sentido de procurar esclarecer a tremenda desigualdade social em nosso país com relação a questão racial, colocamos alguns dados que desmistificam a falsa idéia da “democracia racial” no nosso país, como por exemplo: o rendimento médio dos homens brancos no Brasil é quase duas vezes e meia maior que o de homens negros e quase quatro vezes mais que as mulheres negras, segundo dados do IBGE.

EXERCICIOS PROF VALERIA – HISTORIA 1•ANO VALOR 3,0 DUPLA OU TRIO ENTREGA DIA 26/08

1- Sobre as Navegações e os Descobrimentos, assinale a alternativa falsa:

a) Com os Descobrimentos, o eixo-econômico transferiu-se do Mediterrâneo para o Atlântico.

b) O Canadá foi explorado principalmente pelos franceses.

c) O que melhor explica o pioneirismo luso nas navegações é a posição geográfica de Portugal.

d) A Espanha retardou a sua participação na Expansão Marítima porque estava ainda em luta com os mouros e em processo

de unificação política.

e) A primeira viagem de circunavegação foi realizada pelo português Fernão de Magalhães.

2- "O apoio financeiro da classe mercantil foi decisivo para o sucesso do movimento revolucionário, que faz surgir um novo

Estado Nacional, mais forte e mais centralizado, e eminentemente mercantilista."

O movimento revolucionário mencionado no texto e referente à História de Portugal está ligado:

a) à Reconquista cristã do território português aos árabes;

b) à atuação de Afonso Henrique de Borgonha, fundador do Reino de Portugal;

c) à ascensão do Mestre de Avis ao trono português;

d) à dominação dos Felipes sobre Portugal;

e) à Restauração Portuguesa, que marca o fim da dominação espanhola.

3- As práticas de intervenção estatal na economia durante a Idade Moderna ficaram conhecidas como

mercantilismo, caracterizado:

a) Pela limitação das atividades das companhias rivadas, dados os privilégios concedidos às empresas estatais.

b) Pela preocupação com o enriquecimento da burguesia em detrimento da nobreza feudal, garantindo a aliança de burgueses de vários.

c) Pelo monopólio metropolitano entre as colônias da América, que passou a estimular as disputas entre as empresas burguesas dos mercados.

d) Pelas teorias metalistas, responsáveis por práticas protecionistas, que promoveram grande rivalidade entre as nações européias.

e) Pelo controle exclusivo extenso, ou seja, metropolitano e, ao mesmo tempo, pela livre concorrência interna.

4- O “Bulionismo” ou entesouramento caracterizava a prática mercantilista do início dos tempos modernos. Tal prática pode ser entendida como:

a) A exclusividade econômica garantida pelas metrópoles no comércio colonial.

b) A disposição dos europeus em defender seus interesses econômicos por meio de sucessivos tratados.

c) A intenção das nações ibéricas no sentido de liderar uma unificação econômica européia.

d) A preocupação dos portugueses e espanhóis em garantir o desenvolvimento da economia de suas colônias.

e) A disposição de procurar e acumular metais preciosos.

5- Sistema caracterizado pela intervenção do Estado na economia, balança comercial favorável, protecionismo, monopólios, entre outros elementos, são características do (a):

a) Livre-cambismo.

b) Capitalismo financeiro.

c) Capitalismo monopolista.

d) Capitalismo comercial ou mercantilismo.

e) Comunitarismo estatal.

6- Parte integrante da política econômica mercantilista, a concepção monetária preconizava, acima de tudo:

a) a livre circulação de mercadorias;

b) uma política industrialista e protecionista;

c) a proibição quanto a saída de ouro e prata do país;

d) a exploração das colônias e o desenvolvimento do comércio;

e) a realização de reformas monetárias e o desenvolvimento do sistema de crédito.

MERCANTILISMO

  1. Algumas considerações
    • As informações aqui contidas fazem parte de um programa curricular específico. Não encerram, portanto, como única alternativa ao ensino deste conteúdo.
    • Estão adaptadas para alunos do ensino fundamental e médio, baseadas em discussões feitas em sala de aula.
    • Recomenda-se não utilizar o presente conteúdo para apresentações, devido ao formato textual extenso.
    • Imagens não foram adicionadas e fontes não serão identificadas. No entanto, foram inseridos links de aprofundamento.
    • Se houver erros históricos, favor relatar no e-mail: [email_address]
  2. Conceito
    • O Mercantilismo foi um conjunto de práticas econômicas, surgido na Europa a partir do séc. XV. Foi posterior ao sistema feudal e anterior ao sistema capitalista.
  3. Características I
    • Metalismo : caracterizou-se por quantificar a riqueza de uma nação pela quantidade de metais preciosos (ouro e prata).
    • Balança comercial favorável : esforço para vender (exportar) mais do que comprar (importar), pois desta forma a nação não perderia reserva de metais.
    • Protecionismo : medidas utilizadas pelo estado para diminuir as importações, geralmente através do incentivo à produção industrial interna e taxas alfandegárias.
  4. Características II
    • Intervenção do estado : o estado - caracterizado pelas monarquias absolutistas - intervinha na economia.
    • Pacto colonial : caracterizado pelo monopólio dos países europeus (metrópoles) que tinham terras conquistadas (colônias) a partir da expansão marítima.
  5. Sistema Colonial
    • As colônias conquistadas pelos europeus, no decorrer do séc. XIV, podem ser divididas em:
    • 1- Colônia de exploração : economia agrícola, produção para a exportação, grandes propriedades, trabalho escravo e monocultura. Ex.: Brasil.
    • 2- Colônia de povoamento : economia industrial, produção para o mercado interno, pequenas propriedades, trabalho livre e policultura. Ex.: Norte dos EUA.

causas da expansao maritima

  1. EXPANSÃO MARÍTIMA COMERCIAL EUROPÉIA Desde cedo aprendemos em casa ou na escola que o Brasil foi descoberto em 22 de Abril de 1500 por navegadores portugueses comandados por Pedro Alvares Cabral. Mais do que os ventos que empurravam as caravelas para o além mar, a mola propulsora ( causas) da expansão marítima européia dos séculos XV e XVI foi:

· a necessidade de romper o limites do comércio europeu e expandir mercados para aumentar os lucros. Na Baixa Idade Média a Europa atravessava um conjunto de transformações. O sistema feudal, até então vigente, começava a se desagregar em particular a partir das Cruzadas1. No final das Cruzadas o comércio cresceu entre o Oriente e o Ocidente, através do Mediterrâneo, de produtos cobiçados como sedas, porcelanas e especiarias em geral, principalmente as que vinham das Índias.

· No século XV, as cidades italianas mantinham um rígido monopólio sobre as rotas comerciais do Mediterrâneo Oriental. O monopólio encarecia os produtos orientais e acirrava as disputas entre burguesia européia, impulsionando países como Portugal e Espanha a buscarem um caminho marítimo alternativo para as Índias.

· Além disso, o crescimento da necessidade de ouro e prata para a cunhagem de moedas e a revitalização do comércio europeu, levou a que se buscasse também os metais preciosos em outras terras. Finalmente, havia ainda toda a atração exercida pelo imaginário então, o fascínio pelas Índias, pelos mundos desconhecidos, e o espírito de aventura de vencer os desafios dos mares tenebrosos.

· A expansão marítima comercial foi facilitada por um conjunto de fatores entre eles: 1 As cruzadas foram expedições militares que procuraram, até certo ponto, solucionar as crises nas quais estava mergulhada a sociedade feudal.

· A necessidade de ampliar o comércio • desejo de poder das então recém formadas monarquias nacionais • A cobiça das burguesia sedenta de lucros • Os progressos técnicos na arte da navegação Em relação ao desenvolvimento científico, os navegadores italianos já desenhavam mapas, de âmbito limitado, com grande exatidão. Baseados na Teoria de Ptolomeu sobre a esfericidade da Terra, os geógrafos haviam feito grandes avanços nas representações terrestres, garantindo viagens mais distantes. Paralelamente, instrumentos foram sendo criados e adaptados de outros povos como a bússola, o astrolábio, etc.

· Outro fator fundamental foi a formação dos Estados Nacionais Modernos, nascidos a partir da aliança entre o rei e a burguesia na Baixa Idade Média que possibilitou a centralização do poder político beneficiando a burguesia. O pioneirismo português: Portugal foi o pioneiro na expansão marítima comercial pois reunia as condições objetivas para o desenvolvimento de tal empresa. Em 711 a Península Ibérica foi conquistada pelos árabes que ali permaneceram até 1492. Iniciou-se a Guerra da Reconquista travada pelos reinos cristãos do norte contra os invasores do sul. A longa guerra permitiu a unificação do território bem como a centralização do poder político pois com a necessidade de agrupar os reinos cristãos em torno de chefes militares que passaram a Ter de fato o poder, sem diluir-se frente aos senhores feudais como no resto da Europa. Em 1139, o pequeno reino de Porto Cale declarou a sua independência do reino de Leão e Castela. Assumiu o trono Afonso Henrique I, inaugurando a primeira dinastia portuguesa: a de Borgonha. Em 1383, atemorizada com o perigo de subordinação de Portugal a Castela (Espanha) a burguesia Mercantil portuguesa apoiou a chamada “Revolução de Avis (1383-1385), liderada por D. João , Mestre de Avis. D. Fernando I, último rei da dinastia de Borgonha, morreu sem deixar herdeiros legítimos, Castela tentou ocupar o trono português com o apoio do clero e da nobreza portuguesa. Foram derrotados pela aliança entre D. João e a burguesia comercial, com a participação do povo pobre de Portugal. A guerra da sucessão, que adquiriu carater de guerra nacionalista e de independência, terminou levando D. João a ser rei de Portugal, iniciando a dinastia de Avis. A posição geográfica favorável e os contatos com o mundo islâmico contribuíram para o desenvolvimento do comércio português.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

RP

Prezados alunos do VC , nao foi possivel a correçao de toas as provas , por isso estou remarcando a RP para o dia 14/07. bjus prof

terça-feira, 29 de junho de 2010

GABARITO DO TRABALHO VC 1 ANO

TRABALHO / 2º BIM/ 1ºANO – dupla ou triol – escolha apenas 10 questôes NOTA ____

GABARITO DO EXERCICIO ( ATENÇÃO A RESPOSTAS ESTÃO EM VERMELHO)

1- ASSINALE A RESPOSTA CERTA:

1. (UNIPAR) Com relação à Idade Média e sua evolução, assinale a alternativa correta:
a) Herdou em grande medida os dispositivos institucionais do Império Romano, fato este que contribuiu para a permanência da cultura greco-romana ao longo do Feudalismo.
b) Ocorreu a criação de imensos impérios que combatiam o avanço da Igreja Católica sobre os assuntos políticos e econômicos da época.
c) Possibilitou o enriquecimento dos senhores feudais através do domínio de extensas propriedades territoriais e a exploração do trabalho dos camponeses.
d) Promoveu a Igreja Católica à posição de defensora dos pobres e oprimidos contra os desmandos dos senhores feudais que mantinham o poder político fragmentado em toda Europa.
2. Um sistema de organização econômica, social e política baseado nos vínculos de homem a homem, no qual uma classe de guerreiros especializados..., subordinados uns aos outros por uma hierarquia dá vínculos de dependência, domina uma massa campesina que explora a terra e lhes fornece com que viver.
(Jacques Le Goff)
O texto acima descreve características da sociedade:
a) grega
b) romana
c) feudal
d) egípcia
e) neolítica


3. (UFPA) Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível observar que:
a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da escravidão conforme existia na Roma imperial.
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades.
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras pertencentes ao suserano.
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.
4. (Fuvest) As feiras na Idade Média constituíram-se:
a) instrumentos de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano dos seus habitantes.
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas européias.
c) locais de comércio de amplitude continental que dinamizaram a economia da época.
d) locais fixos de comercialização da produção dos feudos.
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio abalado com as invasões no Mediterrâneo.

5. (UFPA) O movimento das cruzadas foi essencial para o quadro das transformações por que a Europa passaria nos processos finais da Idade Média. Definida essa questão, é possível assegurar-se em relação ao movimento cruzadista que:

a) os efeitos imediatos das cruzadas sobre a vida européia foram de natureza política, já que contribuíram para abalar sensivelmente o poder absoluto dos monarcas europeus.
por que a Europa passaria nos processos finais da Idade Média. Definida essa questão, é possível assegurar-se em relação ao movimento cruzadista que:
a) os efeitos imediatos das cruzadas sobre a vida européia foram de natureza política, já que contribuíram para abalar sensivelmente o poder absoluto dos monarcas europeus.
b) em termos jurídicos, as cruzadas contribuíram para modificar o sistema da propriedade no feudalismo, já que difundiram o começo da propriedade dominante no Extremo Oriente.
c) os seus resultados abalaram seriamente o prestígio do papado, provocando, inclusive, a separação entre a Igreja de Roma e a de Constantinopla, fato de implicações negativas para a autoridade clerical.
d) os efeitos sociais das cruzadas fizeram-se sentir principalmente sobre as relações de trabalho, já que os cruzados, ao retornarem do Oriente, defendiam a substituição da servidão pelo trabalho livre.
e) as exigências das expedições contribuíram decididamente para o recuo da dominação árabe no Mediterrâneo, abrindo os espaços para que as suas águas viessem a sustentar, mais tarde, parte das grandes rotas do comércio europeu.


6. (PUC-SP) Não pode ser considerado como fator gerador do renascimento comercial que ocorre na Europa, a partir do século XI:
a) a crise do modo de produção feudal provocada pela superexploração da mão-de-obra, através das relações servis de produção.
b) a disponibilidade de mão-de-obra provocada, entre outros fatores, pelo crescimento demográfico a partir do século X.
c) a predominância cultural e ideológica da Igreja, com a valorização da vida extraterrena, a condenação à usura e sua posição em relação ao "justo preço" das mercadorias.
d) a aquisição das "cartas de franquias", que fortalecia e libertava a nascente burguesia das obrigações tributárias dos senhores feudais.
e) o movimento cruzadista, que, retratando a estrutura mental e religiosa do homem medieval, se estendeu entre os séculos XI e XIII.


7. . (Vunesp) “Na sociedade feudal, o vínculo humano característico foi o elo entre subordinado e chefe mais próximo. De escalão em escalão, os nós assim formados uniam, tal como se se tratasse de cadeias infinitamente ramificadas, os menores e os maiores. A própria terra só parecia ser uma riqueza tão preciosa por permitir obter ‘homens’, remunerando-os." (Marc Bloch. A sociedade feudal.)
O texto descreve a:
a) hierarquia eclesiástica da Igreja Católica;
b) relação de tipo comunitário dos camponeses;
c) relação de suserania e vassalagem;
d) hierarquia nas corporações de ofício;
e) organização política das cidades medievais.


8. (CESGRANRIO) No período compreendido entre os séculos XV e XVIII, nas sociedades da Europa Ocidental, realizou-se um processo de progressiva centralização de poderes, com o qual identificamos a formação dos Estados Modernos Absolutistas. Esta nova forma de Estado buscava articular setores sociais distintos, com seus respectivos interesses, dentre os quais podemos destacar:
I. a burguesia mercantil, que necessitava do poder real forte para efetivar uma política econômica que garantisse as suas possibilidades de expansão.
II. os setores populares urbanos (artesãos e pequenos comerciantes), interessados em apoiar o poder real como forma de neutralizar o crescente poderio que a aristocracia territorial exercia nas cidades.
III. os camponeses servos, que aspirando libertar-se dos grandes proprietários territoriais, apoiaram a política real no processo de unificação e centralização administrativa e judicial.
IV. a aristocracia, que, defrontando-se com dificuldades de obtenção de rendas, encontrou na Monarquia centralizada novas formas para manutenção de seus privilégios econômicos e sociais.
Assinale se:
a) somente as afirmações I e II estão corretas.
b) somente as afirmações II e III estão corretas.
c) somente as afirmações I e IV estão cor¬retas.
d) somente as afirmações I, II e III estão corretas
e) somente as afirmações II, III e IV estão corretas.

9.. Durante o Renascimento, houve um notável desenvolvimento da produção literária, além das artes plásticas. Indique a alternativa em que obra e autor estão corretos:
a)Os Lusíadas – Erasmo de Rotterdam
b)Dom Quixote – Miguel de Cervantes
c)Utopia – François Rabelais
d)O Príncipe – Shakespeare

10. O Renascimento Cultural é um fenômeno:
a)
Voltado a contribuir para a destruição do Estado centralizado
b)De caráter exclusivamente burguês, em que não existia o mecenato de outras instituições sociais
c)Apenas artístico totalmente desvinculado de qualquer elemento socioeconômico
d)De valorização do passado medieval, do sinecurismo e do celibato
e)Artístico-intelectual que refletia o processo de evolução por que passava a sociedade da época


11 – (FUVEST – 1999) - 22 - A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média,

a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero e iniciar a modernidade;
b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na servidão feudal;
c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade;
d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia urbana até o fim do Antigo Regime;
e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia.

12 (UNIBH ) - Leia o texto abaixo, com atenção. Suas afirmações podem ser falsas ou verdadeiras.

“A formação dos Estados Nacionais, embora ocorrendo de forma diversificada nas diversas regiões da Europa, não implicou a superação do modo de produção feudal. No entanto, [eles] constituíram mais um elemento da nova ordem que se construía na Europa Ocidental, nos séculos XV-XVI”.

O texto acima pode ser considerado

a) totalmente correto.
b) totalmente falso.
c) parcialmente correto, já que a formação dos Estados Nacionais implicou a superação do feudalismo.
d) parcialmente correto, já que não havia uma “nova ordem” sendo constituída na Europa no período citado.

13-(UFPR-1997) “O imenso impulso da música tornada popular, o livre exame da Bíblia, a imprensa decuplicada, centuplicada, a depuração do sacerdócio e da família (o que resume a Reforma em algumas palavras) não é já a vitória?” (Jules Michelet, citado por FEBVRE L. Michelet e a Renascença, São Paulo: Ed. Página Aberta, 1995). Sobre a Reforma Religiosa no século XVI, é correto afirmar, (EXCETO:
a) A Reforma espalhou-se por várias regiões européias e novas religiões foram criadas, como o Luteranismo, o Calvinismo e o Anglicanismo.

b) As religiões reformadas tiveram expansão lenta, mas eficaz, em países como Espanha, Portugal e Itália, tornando-os posteriormente centros de resistência ao catolicismo.

c) A partir da criação da Companhia de Jesus (1534) e do Concílio de Trento (1545-1563), a Igreja Católica lançou-se a uma forte contra-ofensiva às religiões reformadas, buscando posição mais sólida na sociedade e infundindo maior coerência interna à Instituição.

d) No Sacro império Romano-Germânico, as disputas entre católicos e protestantes contribuíram para o enfraquecimento do poder imperial dos Habsburgos, principalmente após sua derrota na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).

e) A Inquisição, originária do Tribunal do Santo Ofício criado na Idade Média, foi reativada a partir do século XVI, tornando-se um dos Instrumentos fundamentais da Contra-Reforma.


15.
A doutrina calvinista estabelecia para seus adeptos uma vida regrada, disciplinada, dedicada ao trabalho, afastada do ócio, dos vícios e da ostentação. Esse código de conduta levou alguns autores a considerar esses princípios do calvinismo como fatores que favoreciam o processo de acumulação capitalista. Dentro dessa doutrina, apoiada numa interpretação particular da noção de onisciência divina, conformar-se a esse ideal de conduta não seria o caminho para a salvação, mas seus resultados visíveis - o sucesso material - dariam ao eleito a confirmação do estado de graça. Esse código de conduta fundamenta-se no princípio doutrinário que pregava:

a) a justificação pela fé, ou seja, a fé como meio de obtenção da graça e da salvação;
b) a predestinação à salvação, ou seja, a idéia de que alguns já nascem escolhidos por Deus para serem salvos, estado impossível de ser modificado, passível, apenas de ser reconhecido pelos ‘sinais’ presentes na vida dos ‘eleitos’;
c) a salvação pelas obras, ou seja, a redenção por um ato voluntário do indivíduo, que deveria cumprir os mandamentos divinos, praticar a caridade,intensificar orações e peregrinações;

d) a vocação missionária e a opção pelos pobres, ou seja, a missão de pregar o evangelho e difundir a doutrina especialmente entre aqueles que se achavam destituídos das riquezas terrenas;
e) a valorização do ascetismo, a flagelação do corpo e a negação da posse de riquezas materiais como meios de alcançar a graça divina, afastando da mente e da alma aquilo que seria considerado “tentação da carne”.


16- Entre os séculos XV e XVIII, na Europa Ocidental, o homem moderno conviveu politicamente com o Absolutismo Monárquico.
Quanto a essa forma de política, podemos dizer que havia concentração de poderes nas mãos da:
a) burguesia – grupo social mais abastado.
b) nobreza – grupo social com certos privilégios.
c) povo – grupo social com maior representatividade.
d) clero - grupo social com o maior número de privilégios.
e) vilões – grupo social sem qualquer compromisso com os demais grupos.